"Acredito que realizamos um dos descobrimentos mais importantes da arqueologia subaquática mundial. O que temos é um barco antigo que se conservou quase por completo, com muitos elementos que até agora são totalmente desconhecidos para a ciência", cita o canal de TV da Bulgária as palavras de Dragomir Grbov do Centro de Arqueologia Subaquática (Sozopol, Bulgária).
"Este conjunto deve formar um dos melhores museus submarinos do mundo dos barcos e da navegação marítima", assegurou Jon Adams, professor da Universidade de Southampton (Reino Unido), que dirigiu a expedição. A conservação em quase todos os casos é excepcional devido à total falta de oxigênio em grande profundidade.
Em 2015, os arqueólogos subaquáticos do Projeto de Arqueologia Marítima do mar Negro iniciaram um projeto para estudar o fundo desse mar visando obter informações sobre a subida das águas depois da última glaciação. Desde essa altura, os investigadores realizaram três estudos de campo que concluíram em setembro deste ano.