O vice-ministro da Defesa da Polônia, Michal Dworczyk, comunicou anteriormente que, de acordo com o cenário de treinamentos, um dos países vizinhos estaria pretendendo obter acesso aos recursos naturais poloneses, ou seja, estaria tentando "desestabilizar a situação política" e "se apoderar do território disputado".
Segundo o mesmo cenário, o país vizinho inimigo acabaria decidindo iniciar um conflito armado com a Polônia, usando métodos de guerra híbrida. Nesse caso, Varsóvia recorre à ajuda de seus aliados da OTAN.
As manobras preveem treinamento de defesa de um terreno da costa, superação de barreiras aquáticas e desembarque de tropas paraquedistas. Segundo o Ministério da Defesa polonês, das manobras participam 17 mil militares e 2,5 mil veículos.
Anteriormente, Michal Dworczyk sublinhou que os exercícios Dragon 2017 seriam realizados quase simultaneamente com as manobras russo-bielorrussas Zapad 2017.
Os exercícios estratégicos Zapad 2017 aconteceram entre 14 e 20 de setembro no território da Bielorrússia e nos três polígonos da Rússia, causando muita preocupação da OTAN e de seus países-membros, inclusive da Polônia.