Os cientistas Frank Cucinotta e Eliedonna Cacaoat da Universidade de Las Vegas investigaram o impacto dos raios cósmicos. Na pesquisa publicada na revista Nature, a equipe examinou os resultados prévios de tumores em ratos, chegando à conclusão de que os animais foram duas vezes mais susceptíveis ao câncer no espaço profundo do que pensavam antes.
A equipe acredita que as pesquisas anteriores falharam em detectar que os raios cósmicos podem expandir da célula diretamente afetada às células secundárias – causando dano ao DNA através da contaminação de todas as células.
Moon could have ocean of undiscovered water under its surface – study https://t.co/0rS2zc7Wau
— RT (@RT_com) 26 de julho de 2017
Além disso, descobriu-se que os métodos de proteção "pouco protegem" da quantidade da radiação a que foram expostos os ratos.
Os raios cósmicos que também podem causar catarata, problemas neurológicos e intravasculares, consistem em partículas atômicas e subatômicas de alta energia que são emanadas por estrelas explosivas e buracos negros.
Astronautas são expostos a uma radiação muito mais alta do que as pessoas na Terra, pois a atmosfera terrestre nos protege da energia nociva. Os membros da tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional estão também protegidos pelo campo magnético da Terra que desvia os raios cósmicos da órbita terrestre.
Várias agências estão desenvolvendo métodos para suportar os impactos da radiação no espaço, incluindo criação de uniformes que absorvem radiação, bem como satélites capazes de deplorar o escudo magnético artificial para desviar radiação do local escolhido.
A NASA procura enviar uma missão tripulada para Marte nos anos de 2030. Ao mesmo tempo, China se vê esperançosa em atingir o planeta mais cedo, lançando a sua primeira missão para Marte em 2020.