Citando previsões internas do Pentágono, o general (hoje na reserva) estimou as perdas humanas em 20 mil pessoas por dia, um número que ele admitiu que pode ser ainda maior, pois não inclui baixas dentro do país asiático, que abriga quase 28 milhões de pessoas.
"Muitos americanos acreditam que isso [guerra com a Coreia do Norte] seria o mesmo que invadir o Iraque ou o Afeganistão ou como operações na Líbia ou na Síria, mas não parece isso nem remotamente", disse ele.
Para Givens, essa guerra só poderia terminar de uma maneira, e seria com a derrota de Pyongyang. "Mas a que custo?", questionou o general.
O militar, que passou quatro anos na Península da Coreia, disse que "na busca pela sobrevivência [os norte-coreanos] vão atacar os EUA" e apesar de "não ganharem, tentarão fazê-lo, garanto".
A previsão do general ocorre em meio às tensões entre Washington e Pyongyang atingirem um ápice histórico.
O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, acusou na segunda-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, de fazer uma "declaração de guerra", referindo-se à ameaça de Trump de "destruir totalmente" o país asiático em seu discurso da ONU.
Além disso, o ministro norte-coreano advertiu que Pyongyang tem a capacidade de derrubar os bombardeiros estratégicos dos EUA, mesmo que estejam fora do seu espaço aéreo.
As suas palavras vieram após a aproximação de aeronaves americanas para a fronteira norte-coreana na menor distância já registrada em quase duas décadas.