Mais cedo, o chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Joseph Dunford, declarou que o fornecimento de armas letais à Ucrânia a ajudarão a "conter a Rússia". Entretanto, Moscou tem repetidamente declarado não estar ligada aos eventos em Donbass.
"As autoridades ucranianas não entendem que a entrega de armas letais pelos Estados Unidos não as ajudarão a ganhar guerra civil, iniciada por Kiev em Donbass. Além disso, não vale a pena esquecer que o Ocidente [EUA e Europa] fornecia armas à Ucrânia desde 2014, nem chegando a esconder o número de entregas e seu valor", indicou.
Ao mesmo tempo, ele lembrou que as partes conflituosas em Donbass são Kiev e as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
"O Ocidente está mais uma vez exercendo populismo, usando a expressão 'agressão russa' que é infundada e sem provas legais. Durante as negociações em Minsk, a comunidade internacional reconheceu que a Rússia não faz parte deste conflito, e sim a Ucrânia e as Repúblicas de Donbass", acrescentou.
Assim, a Rússia, bem como outros países, é uma garantidora da implementação de documentos básicos que visam garantir a paz, os chamados acordos de Minsk.
A questão da regularização da situação em Donbass é discutida durante as reuniões do grupo de contato em Minsk, que já aprovou três documentos que regulam os passos para a desescalada do conflito. Mas os combates entre as partes em confronto ainda continuam.
Durante os últimos três anos, as autoridades ucranianas esperam receber armas letais dos EUA. No momento, Washington está prestando ajuda militar à Ucrânia, mas apenas em forma de munições e equipamentos, assim como através do treinamento dos soldados da Guarda Nacional da Ucrânia.