"Não possuímos capacidades para determinar se [o sexto teste nuclear realizado pela Coreia do Norte em 3 de setembro] foi uma bomba de hidrogênio ou não", declarou na sexta-feira (29) o diretor do OIEA, Yukiya Amano, citado pela agência Yonhap.
Não obstante, "é óbvio que a potência foi maior do que os testes realizados em casos anteriores", acrescentou. " Junto com outros elementos, esta é uma nova ameaça, uma ameaça global", sublinhou.
Anteriormente, o observatório sísmico norueguês NORSAR estimou que o poder do último teste nuclear da Coreia do Norte foi de 250 quilotons (250.000 toneladas de TNT), o que é equivalente aproximadamente a 12 ou 16 bombas como aquelas que os EUA lançaram em 1945 contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente.