Yazdanpanah, que foi apelidado de "Stalin Curdo" por sua semelhança física com o líder soviético, lembrou que Kirkuk foi atacada inúmeras vezes por combatentes do Daesh, mas todos os ataques foram repelidos com grandes perdas para os terroristas.
"Centenas de combatentes peshmerga e da população civil perderam suas vidas defendendo Kirkuk. E agora os peshmerga e os civis estão prontos para defender a cidade até o fim. Não há no mundo uma força, capaz de tomar Kirkuk dos curdos", destacou o militar.
Yazdanpanah afirmou que as autoridades iraquianas sempre restringiram os direitos dos curdos. "Os curdos, por outro lado, não desejam a guerra. Queremos paz e relações fraternas com Estados vizinhos", garantiu o líder peshmerga, acrescentando que pretende defender o seu povo, em caso de agressão por parte do Iraque ou da Turquia.
Apesar de tudo, o "Stalin Curdo" pensa que as autoridades turcas não estão interessadas em um conflito com os curdos, pois a Turquia possui interesses econômicos no Curdistão.
Na quarta-feira, o premiê iraquiano aprovou junto ao parlamento o envio de tropas para a província de Kirkuk, uma das áreas de exploração de petróleo. Kirkuk está há mais de três anos sob o controle das tropas peshmerga curdas. Nos dias que antecederam o referendo, os militares curdos ampliaram de modo significativo a sua presença nos arredores da cidade.