"A mensagem que envio [para o resto da Espanha] é que, quando se vota, se pode escolher sim ou não... mas se vota", afirmou Piqué, sem conseguir conter as lágrimas.
Pique defiende el derecho a voto y llora al recordar las agresiones de la Guardia Civil contra la gente indefensa pic.twitter.com/fItK9up51H
— FCBarcelona Live (@VidaBlaugrana2) 1 de outubro de 2017
O zagueiro do Barcelona é catalão e relembrou o período da ditadura de Franco (1939-1975), quando "não se podia votar", e elogiou a postura dos seus compatriotas ao longo do dia, criticando por outro lado a violência policial.
"Sou e me sinto catalão, e hoje mais do que nunca me sinto orgulhoso das pessoas da Catalunha pela forma maravilhosa como têm se comportado, porque não houve nenhum ato de agressão, e vieram a Polícia Nacional e Guarda Civil para agir da maneira como agiram", destacou.
Segundo as autoridades da Catalunha, mais de 840 pessoas ficaram feridas ao longo do dia, em que foram registrados vários confrontos entre forças de segurança e entusiastas da independência da região.
Diante da incerteza sobre o seu futuro até mesmo na seleção espanhola, em caso de que a independência da Catalunha seja declarada, Piqué deixou os dirigentes livres para tomarem a decisão que quiserem.
"Se o treinador [Julian Lopetegui] e a Federação Espanhola acharem que sou um problema, não tenho nenhum problema em dar um passo ao lado e deixar a seleção antes de [Copa do Mundo de] 2018", completou o zagueiro, novamente emocionado.