O caso aconteceu no debate do Conselho Nacional na semana passada, quando Jonas Fricker, de 40 anos, criticou o transporte dos animais enviados ao abate comparando-o com a deportação dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
"As pessoas deportadas tiveram apenas uma pequena chance de sobrevivência. Os porcos são condenados a uma morte certa", observou Fricker na reunião, citada pela mídia suíça.
Ele acrescentou que a comparação veio à sua mente quando ele assistiu um documentário sobre os animais de criação.
O político mais tarde admitiu que sua analogia era "ofensiva e inadequada". Em uma carta aberta a seu partido, ele se desculpou pela observação, dizendo que ele acredita que o Holocausto é um "crime horrível que não tem comparação".
Fricker, atualmente membro do Comitê de Ciência, Educação e Cultura, também anunciou sua demissão do Conselho Nacional, ressaltando que "entregar o mandato é o sinal mais forte" que ele pode enviar.
Embora as desculpas tenham sido aceitas pelos representantes oficiais das comunidades judaicas suíças no conselho, os companheiros de partido de Fricker aplaudiram sua decisão de demitir-se.
O líder do Partido Verde também anunciou que o bloco irá introduzir novas regras para seus membros, o que garantirá a adesão aos princípios humanistas.