"Desvendamos um plano de um grupo de direita fascista que queria sabotar o sistema de eletricidade. Tem [no grupo] os mais altos dirigentes da oposição. Esse grupo será levado à justiça", declarou Maduro falando na televisão estatal.
O líder venezuelano prometeu que todos os detalhes da operação contra os conspiradores serão apresentados ao público pelo vice-presidente, Tareck El Aissami, na terça-feira (3). Ao mesmo tempo, ele sublinhou que os EUA e a sua embaixada em Caracas estão por detrás dos conspiradores.
Anteriormente, as autoridades venezuelanas também tinham anunciado ter descoberto vários complôs contra o presidente do país. Em abril de 2016, o próprio Maduro afirmou que as forças de direita teriam planos de assassiná-lo pois realizavam treinamentos em campos militares no estado de Miranda.
Além disso, de acordo com Nicolás Maduro, houve preparativos e tentativas de assassinato em 2014, durante a sua visita ao Equador para a cúpula da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). Anteriormente, o governo da Venezuela tinha informado que a oposição, apoiada pelos EUA, estava preparando um plano para eliminar o presidente. Duas das figuras centrais dessa conspiração eram a ex-deputada María Corina Machado e outro oposicionista, Diego Arria.
Entretanto, Nicolás Maduro também anunciou ter detido três generais da Força Aérea do país que alegadamente tentaram organizar um golpe de Estado militar.