A Força Aérea dos EUA utiliza o Su-27 Flanker durante os treinamentos como avião "inimigo". Ele é considerado um dos mais potentes adversários potenciais para os pilotos norte-americanos.
Existem só 2 caças que podem conseguir contê-lo graças aos seus sistemas eletrônicos avançados – o F-22 e o F-35. Mas o F-16 Viper é o aparelho de combate principal. As principais desvantagens do caça são a falta do novo radar de escaneamento eletrônico ativo (AESA) e a impossibilidade de utilizar os mísseis ar-ar AIM-120 em determinadas altitudes.
O sistema AESA é necessário para monitorar os mísseis de cruzeiro e outros alvos difíceis. Os F-16E/F modernizados nos Emirados Árabes são dotados do radar avançado APG-80 AESA, mas são muito poucos.
Para o F-16 Viper, as missões ar-ar não são as principais, mas se tivessem os radares AESA, poderiam tentar conter o Su-35 a grandes distâncias. Mesmo assim, tais batalhas seriam muito problemáticas para eles, opina Majumdar.
Em pequenas distâncias tudo depende da experiência do piloto e das armas utilizadas. O desenvolvimento dos mísseis R-72 e AIM-9X fez com que os combates em curtas distâncias possam levar à liquidação mútua.
Neste sentido, o caça russo tem vantagem devido à sua alta mobilidade. Mas um piloto com experiência do F-16 poderia contê-lo, sublinha o autor. Entretanto, o autor reconhece que o Su-35 é um avião muito potente que reduziu a zero a imensa vantagem tecnológica da frota de caças do Pentágono.