O fuzil de assalto G36, desenvolvido pela mesma empresa, já não corresponde às exigências e é muito criticado. No inverno de 2015, a ministra da Defesa da Alemanha Ursula von der Leyen decidiu que o fuzil deve ser substituído.
Segundo comunicou à Sputnik o especialista militar Jurgen Grasslin, o G36 já não garante uma elevada precisão de tiro. Ele revelou que agora trata-se da maior encomenda na história recente da Alemanha – 120 mil fuzis com um custo total de 250 milhões de euros. É uma questão demasiadamente importante para a empresa Heckler & Koch, porque o dinheiro que ganha a empresa em um ano é cerca de 350 milhões de euros.
"Acho que não querem que os norte-americanos, ou alguma outra parte, apontem a eles o que fazer, usando critérios e acordos sob a divisa: 'Somos norte-americanos e podemos influenciar a produção e as exportações e decidir para que país podem ser fornecidas'", precisou o especialista militar Jurgen Grasslin à Sputnik Alemanha.
Ele acrescentou também que não espera protestos por parte dos EUA, porque é a pratica normal para a Alemanha evitar os critérios ITAR em tais encomendas. Mas a situação pode se alterar no futuro, porque o presidente norte-americano Donald Trump pretende facilitar ao máximo as exportações de armas e flexibilizar os critérios ITAR.