"Seria bom começar a fechar essa ferida pelo Parlamento da Catalunha (…) por meio de eleições autônomas", disse Méndez de Vigo a jornalistas após uma reunião entre os ministros de governo.
"O que disse [Millo] está bem colocado. É algo que todos lamentamos", disse Méndez de Vigo sobre as cenas de violência na Catalunha.
Mais de 90% dos eleitores apoiaram a independência da Catalunha em relação à Espanha no referendo realizado em 1º de outubro. A votação acabou sendo ofuscada por confrontos violentos entre a polícia espanhola e os eleitores deixando centenas de feridos.
"Quando vi essas imagens, e sei que há gente que foi golpeada e empurrada, inclusive há uma pessoa que ainda está hospitalizada, não pude fazer nada mais do que lamentar e pedir desculpas em nome dos agentes", havia declarado o delegado do governo central da Catalunha.
Alguns dos líderes dos Estados membros da União Europeia condenaram a violência. A Comissão Europeia também disse que a violência não poderia ser um instrumento de política, mas destacou que a crise é uma questão interna da Espanha.