"A verdade é que meus sentimentos podem ser feridos, como todo mundo, mas eu sou bem resiliente", afirmou May.
Em junho, ela convocou eleições gerais na expectativa de conseguir aumentar a participação do Partido Conservador no Parlamento. Sua tentativa, no entanto, falhou e a eleição acabou por aumentar o número de cadeiras do oposicionista Partido Trabalhista.
Um dos possíveis oposicionistas dentro da própria agremiação da premiê é Boris Johnson. O atual chanceler, apesar de apoiar publicamente May, já chegou a ignorar as diretrizes da primeira-ministra e enfatizar suas próprias propostas sobre o Brexit em duas ocasiões.
Na entrevista com o Sunday Times, May deixou no ar a possibilidade de retirar Johnson de seu cargo em uma reformulação ministerial: "Nunca foi meu estilo se esconder de um desafio e não vou começar agora".