Nigéria fará julgamento coletivo a portas fechadas de 2.300 membros do Boko Haram

© REUTERS / Emmanuel BraunSoldados nigerianos exibem bandeira do Boko Haram apreendida na retomada da cidade de Damasak, em 18 de março de 2015
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Mais de 2.300 suspeitos de participarem do grupo terrorista Boko Haram serão julgados na Nigéria a partir de segunda-feira. O processo, entretanto, será fechado para o público.

Alguns réus estão presos desde o início do conflito, há oito anos. Até hoje, apenas 13 pessoas foram julgadas por seus vínculos com a insurgência islâmica, segundo dados oficiais.

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O caso atual de maior destaque é o de Khalid Al-Barnawi, líder do grupo Boko Hara em Ansaru e acusado de sequestro e assassinato de 10 estrangeiros.

Segundo o ministro da Justiça da Nigéria, quatro juízes trabalharão nos julgamentos e os réus terão representação legal.

"É o primeiro julgamento significativo de suspeitos do Boko Haram", disse Matthew Page, um ex-analista do Departamento de Estado dos EUA e especialista em Nigéria.

Page afirmou à agência de notícias de AFP que embora seja positiva a realização do julgamento, trata-se de um passo "muito pequeno" já que muitos dos detidos passaram anos sem acesso a um advogado ou um julgamento.

Cerca de 20 mil pessoas já morreram nos conflitos entre Nigéria e Boko Haram.

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