"Trump serve como um exemplo […]. Estou ciente da distância entre Trump e eu, mas posso tentar me aproximar dele pelo bem do Brasil e dos EUA", disse Bolsonaro de Boston (EUA), de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Bolsonaro está em uma viagem de sua pré-campanha pelos Estados Unidos, onde se já encontrou com pastores evangélicos, empresários e investidores.
Em suas conversas, Bolsonaro defendeu o porte de armas para todos os cidadãos brasileiros, como é regra nos Estados Unidos, porque em sua opinião "um povo desarmado é um povo manipulado".
O parlamentar também minimizou a relação entre o porte de armas e o recente massacre de Las Vegas, que ele chamou de "outra fatalidade".
Bolsonaro ainda elogiou o patriotismo dos norte-americanos e prometeu que, se ele for eleito para governar o Brasil, ele colocará vários militares nos ministérios.
Ex-capitão do Exército, o deputado aparece em segundo lugar na preferência dos brasileiros para as eleições que serão celebradas em outubro de 2018, de acordo com pesquisas recentes do instituto de opinião Datafolha.
Em primeiro aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora sua candidatura possa ser invalidada se uma sentença por corrupção for confirmada em segunda instância.
Depois de visitar Miami e Boston, Bolsonaro visitará Nova York e Washington ainda nesta semana.
Na última cidade, pretende realizar uma conferência na Universidade George Washington, embora professores e intelectuais coletem assinaturas para evitar que o encontro aconteça.