Carnelós apresentou os argumentos aos deputados da comissão e concluiu pedindo que eles não autorizem o prosseguimento da denúncia, segundo ele, formulada com métodos "escusos e inaceitáveis" por respeito "às instituições e à democracia".
O advogado falou na primeira reunião da CCJ destinada a discutir as acusações da PGR contra Temer e dois ministros, Eliseu Padilha e Moreira Franco, pelos crimes de organização criminosa, logo após o deputado Bonifacio de Andrada (PSDB-MG) apresentar parecer contrário à denúncia. Temer é acusado ainda de obstrução de Justiça. Em diversos momentos, Carnelós criticou os métodos e a "forma desrespeitosa" como atuou o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia, informou Agência Brasil.