"Agora odeio o meu navio", "não confiamos no comandante", são apenas alguns dos comentários desses marines. Foi relatado que o comandante do Shiloh é muito temido por seus subalternos porque, se alguém comete um pequeno erro, ele é castigado com trabalhos no convés por vários dias, onde são alimentados apenas com pão e água.
Segundo o artigo, os fuzileiros navais estão sobrecarregados e muitas vezes insuficientemente treinados, enquanto alguns trabalhos vitais de reparação do navio permanecem incompletos. "É apenas uma questão de tempo até ocorrer algo horrível", "parece que é uma corrida para ver o que se quebra primeiro, o navio ou sua tripulação", declararam os fuzileiros navais na pesquisa.
"Simplesmente rezo para que nunca tenhamos de derrubar um míssil da Coreia do Norte, porque então nossa ineficiência será descoberta", disse um dos fuzileiros.
Os problemas na Marinha dos EUA chamaram a atenção do Pentágono depois de dois recentes incidentes que resultaram na morte de 17 marinheiros. Na manhã de 17 de junho, o destróier norte-americano USS Fitzgerald colidiu com o navio mercante filipino ACX Crystal a 20 quilômetros da costa do Japão. Em 21 de agosto o destróier USS John McCain da Marinha dos Estados Unidos chocou com um navio mercante perto da costa de Singapura.