Sob o radar: forças especiais da Coreia do Norte dominam ataques em parapente

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensSoldados durante o desfile militar que marca o 105º aniversário de Kim Il-sung, fundador da Coreia do Norte, em Pyongyang
Soldados durante o desfile militar que marca o 105º aniversário de Kim Il-sung, fundador da Coreia do Norte, em Pyongyang - Sputnik Brasil
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De acordo com uma fonte militar da Coreia do Sul, parapentes poderiam ser usados para ataques surpresa noturnos contra instalações militares de Seul e Washington.

A agência de notícias sul-coreana Yonhap declarou que as forças especiais da Coreia do Norte lançaram seus primeiros exercícios de penetração em parapentes para atacar postos de comando dos aliados.

Yonhap cita uma fonte da defesa sul-coreana que diz que os exercícios militares, que se realizaram nos meados de setembro, incluíram um ataque simulado ao comando das forças conjuntas dos EUA e Coreia do Sul com ajuda de parapentes.

​A fonte expressou grande preocupação com os exercícios, se referindo ao parapente como algo que "pode ser útil em um ataque surpresa, como um drone", levando em conta o fato de o parapente voar a baixa altitude sem fazer ruído.

"Acho que as forças especiais da Coreia do Norte estão adotando métodos incríveis de penetração com recursos limitados", disse a fonte, expressando dúvidas de que os ataques noturnos dos parapentes norte-coreanos sejam detectados a tempo pelo exército sul-coreano.

Um modelo do escritório presidencial sul-coreano Cheong Wa Dae foi construído de propósito para os exercícios, que incluíram unidades das forças especiais do exército, marinha e força aérea norte-coreanos, de acordo com a fonte.

​Yonhap descreveu o parapente como um veículo leve e fácil de dirigir que pode ser transportado às costas dos soldados norte-coreanos para ataques surpresa.

A agência de notícias também citou outra fonte da defesa sul-coreana que disse que os exercícios norte-coreanos incitaram Seul e Washington a realizarem seus primeiros exercícios de defesa antiaérea nos finais de setembro.

A situação na península da Coreia se tem agravando nos últimos meses por causa de lançamentos de mísseis e testes nucleares por parte da Coreia do Norte, os quais violam as resoluções do Conselho da Segurança da ONU.

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