Anteriormente, o Ministério da Defesa russo comunicou que militares norte-americanos instalaram toda uma divisão na fronteira da Rússia com os países bálticos. Segundo o ministério, na Polônia desembarcou a 2ª brigada armada dos EUA com veículos blindados e, acima de tudo, nos países bálticos foi deixado todo equipamento militar da 3ª brigada norte-americana.
Segundo o major-general russo, o Ocidente acusou a Rússia de realizar manobras para invadir a Polônia, mas as acusações teriam sido usadas para abafar o desembarque da 2ª brigada armada com veículos blindados dos EUA.
Ao mesmo tempo, o aumento da presença militar dos EUA perto das fronteiras russas impulsiona a concentração das Forças Armadas da Rússia para fortalecimento de suas capacidades de defesa na mesma região, opina o vice-presidente do Comitê de Defesa da Duma de Estado, Yuri Shvytkin.
"Sem dúvidas, a escalada de tensões impulsiona o aumento da presença de nossas Forças Armadas nessa direção para cumprimento de questões de defesa do nosso país", sublinhou o deputado.
Entretanto, ele acrescentou que tal comportamento dos EUA é um beco sem saída para os países bálticos.
Em sua opinião, é preciso "realizar tais manobras nas proximidades das fronteiras com o Ocidente [Europa] para que o Ocidente entenda e se dê conta de que nós, como dizem, não estamos cochilando e não engolimos tudo o que eles nos dão, mas sim tomamos medidas de resposta".