Segundo o diplomata, "os EUA acusam de terrorismo uma entidade militar de um país estrangeiro, o que poderia levar o Irã a tomar medidas de retaliação; sabemos que nas relações entre os Estados existe o princípio de reciprocidade, que desencadeia a perigosa espiral de 'olho por olho, dente por dente'".
"As acusações contra a Guarda Revolucionária, ao nosso ver, nas condições atuais na Síria se inscrevem em uma política 'equivocada' dos norte-americanos, que não resultará na eliminação dos terroristas, somente vai obstaculizar o processo", acha.
O interlocutor do ministério explicou que esta política visa "antes de mais enfraquecer a pressão militar que é feita sobre os terroristas".
O Corpo de Guardiões iraniano, assinalou o diplomata russo, "é diferente de muitos outros, incluindo dos membros da coalizão antiterrorista encabeçada pelos EUA, são participantes experientes, ativos e eficazes dessa luta".
"Talvez ele seja um elemento da frente antiterrorista unida, como a Rússia a concebe, que pode aniquilar os terroristas de um modo eficaz por meio de esforços conjuntos e com ajuda dos que podem dar sua contribuição no terreno", explicou.
Ao comentar esta informação, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, declarou que o Irã poderia responder com firmeza aos EUA, e o comandante da Guarda Revolucionária, general Mohammad Ali Jafari, anunciou que o Corpo trataria os militares dos EUA do mesmo modo que o grupo terrorista Daesh.