"Nós lamentamos a decisão do presidente dos Estados Unidos de não certificar ao Congresso a implementação conscienciosa de Teerã do Plano de Ação Conjunto Global sobre o programa nuclear iraniano", afirmou o ministério em comunicado.
O vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, afirmou que Moscou pretende buscar a colaboração com os outros signatários do acordo nuclear e "intensificar o dialógo com os Estados Unidos":
"Agora nós vamos analisar as consequências… levando em consideração as discussões no Congresso dos Estados Unidos. Nós vamos cooperar de maneira próxima com os outros participantes do Plano de Ação Conjunto Global e, é claro, vamos intensificar o diálogo com os Estados Unidos".
Para Ryabkov, a decisão de Trump não "fortalece a confiança nos meios diplomáticos" e transforma "questões que pareciam estar fechadas e resolvidas de uma maneira satisfatórias para todos os envolvidos" em um "problema político".
O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), como é conhecido o acordo nuclear, estabelece condições para que o programa nuclear iraniano funcione com fins estritamente energéticos. O acordo foi assinado em 2015 por líderes dos Estados Unidos, Alemanha, China, França, União Europeia, Rússia e Reino Unido.