"Esperamos fortemente que o Congresso, que agora é o responsável por uma possível ruptura, não prejudique o acordo", disse o ministro francês da Relações Internacionais, Jean-Yves Le Drian, em entrevista à AFP.
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não irá certificar o acordo nuclear iraniano, uma decisão que levará o pacto para o Congresso, que poderá modificá-lo. O presidente republicano ainda acusou Teerã de "patrocinar o terrorismo".
Caso o Congresso estadunidense decida impôr sanções contra o Irã, é possível que o acordo nuclear seja abandonado.
O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), como é conhecido o acordo nuclear, estabelece condições para que o programa nuclear iraniano funcione com fins estritamente energéticos. O acordo foi assinado em 2015 por líderes dos Estados Unidos, Alemanha, China, França, União Europeia, Rússia e Reino Unido.
Todos os signatários do acordo defendem que os Estados Unidos mantenham-se no acordo nuclear.