Para Jorge Natan, repórter da editoria de futebol internacional do Globoesporte.com, "sempre desdenhada por seleções mundo afora, a lista da Fifa não necessariamente aponta que times podem ter melhor desempenho no Mundial, por não levar em conta fatores como tradição e peso", que, segundo ele, fazem muita diferença nesse tipo de disputa.
"A medida da Fifa de utilizar seu ranking mundial para definir os cabeças de chave da Copa do Mundo, em vigor desde 2010, é um tanto quanto controversa por seu resultado final: muitas vezes países de baixa relevância no futebol mundial ocupam postos nobres no torneio mais importante do esporte no mundo", disse ele em entrevista à Sputnik Brasil.
"Acredito que a torcida brasileira chegará à Copa do Mundo do próximo ano com uma expectativa que há muito tempo não víamos. Embora no último Mundial o cenário fosse único por jogarmos em casa, agora o clima pré-Copa é de otimismo pelo desempenho do time sob o comando de Tite. Os últimos meses deixaram no ar um clima de confiança ímpar e foram capazes até mesmo de jogar para debaixo do tapete a mágoa do 7 a 1. Há uma confiança plena de que o Brasil pode ser hexa em 2018. O resultado final na Rússia, porém, será decisivo para enterrar esse fantasma ou trazê-lo novamente à tona."