Segundo informa a YTN, os submarinos dos EUA, USS Tucson e USS Michigan, estão também atualmente instalados nos portos da Coreia do Sul.
Os exercícios navais têm como objetivo realizar uma preparação para um possível ataque contra os principais locais militares de Pyongyang em caso de situação de emergência na península coreana.
Ao mesmo tempo, os caças F-15K, FA-18, A-10 e helicópteros Apache AH-64E, Lynx e AW-159 Wild Cat estão inclusos nas manobras.
A conclusão das manobras está marcada para sexta-feira (20).
No entanto, treinamentos regulares e conjuntos dos EUA e Coreia do Sul resultam na escalada de tensões na península da Coreia. Tal opinião foi expressa em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik pelo especialista do Centro de jornalismo político-militar, Boris Rozhin.
"Isso foi retiradamente declarado pela chancelaria da Rússia e pela China. Mas os EUA não planejam parar sua prática — exercícios militares que visam demonstrar força para Pyongyang", sublinhou o especialista.
"Por outro lado, trata-se de um sinal preciso para os chineses, que também estão preocupados com a atividade militar norte-americana ao redor da península da Coreia. Posicionamento na região de porta-aviões nuclear e caças norte-americanos é uma ameaça direita", destacou.
"Por essa razão", acredita o especialista, "é muito provável que venhamos a ouvir declarações negativas de Pequim e que a Coreia do Norte venha a realizar mais lançamentos de mísseis balísticos. Não vale a pena excluir a possibilidade de mais um teste nuclear alvejado para demonstrar sua força".
Assim, os "EUA estão brandindo armas perto da costa da península coreana e, em resposta, a Coreia do Norte lança mísseis e testa armas nucleares. E agora os EUA, infelizmente, não estão dispostos a parar com suas declarações e práticas provocativas".