O Departamento de Estado dos EUA pediu às autoridades do Iraque e do Curdistão iraquiano que evitem provocações na situação em torno da província de Kirkuk e coordenem atividades militares.
No domingo, o primeiro-ministro iraquiano, Haider Abadi, ordenou que o exército e a polícia do país retomassem as bases e instalações federais na província de Kirkuk, após o referendo da independência curda considerado ilegal por Bagdá. A votação foi realizada em 25 de setembro na autonomia e outros territórios reivindicados por Erbil e de fato controlados pela Peshmerga. Mais cedo, as tropas iraquianas estabeleceram o controle de uma série de instalações militares e de transporte na província.
Em sua declaração, Abadi ordenou que as forças iraquianas cooperassem com a milícia Peshmerga e evitassem os confrontos.
Os Estados Unidos também estavam trabalhando com funcionários dos governos centrais e regionais para reduzir as tensões, evitar novos choques e encorajar o diálogo, enfatizou.
O vice-presidente iraquiano do Curdistão disse na sexta-feira que Erbil enviaria 6.000 soldados Peshmerga a Kirkuk para combater o plano de Bagdá para retomar o controle da área. A mídia local informou na segunda-feira que 3.000 peshmerga curdos foram adicionalmente implantados em Kirkuk.
Tanto as forças iraquianas quanto as forças curdas foram treinadas e armadas pelos Estados Unidos.