"Apesar do progresso e passos feitos nessa direção, na verdade não houve integração dos países do Mercosul. O processo de integração política ficou fragilizado, pois dependia dos vaivéns conjunturais dos que estavam governando os países fundadores e depois aqueles que se juntaram", assinalou Chimuris.
"Na realidade, não há nenhuma integração verdadeira, e sim um olhar externo do próprio fluxo comercial", acrescentou este.
O especialista opinou que a integração econômica possui uma concepção efêmera.
"A política de integração, bem como o livre comércio, soa como efêmera. Até quando estes acordos comerciais são 'livres'? As próprias regras dentro do Mercosul e acordos assinados na verdade são normas de protecionismo, que ao invés de darem liberdade, amarram e põem obrigações", opinou Chimuris.
"As conversações passam a ser mais protegidas e mais fechadas. Com muita frequência os termos são divulgados quando um conflito ou um processo contra os países já existe. Os acordos devem ser transparentes, com regras claras para os países saberem que investimentos estão sendo realizados", disse Chimuris em entrevista à Sputnik.