Em 2014, as tropas peshmerga curdas libertaram a província Kirkuk, rica em petróleo, do Daesh. Desde então, a região tem sido controlada pelas autoridades curdas e forças peshmerga. O premiê do Iraque, Haider al-Abadi, obteve autorização do parlamento para deslocar tropas para Kirkuk após o referendo pela independência curdo, realizado em 25 de setembro e que Bagdá qualificou como ilegal. Kirkuk, apesar de não fazer parte do Curdistão iraquiano, também participou da votação.
A Turquia, assim como o Irã, criticaram a tentativa de independência do Curdistão iraquiano e se opuseram ao referendo.
Ancara também suspendeu vôos para o Curdistão iraquiano e interrompeu a transmissão de seus canais de televisão na região autônoma.
Em 25 de setembro, mais de 90% dos eleitores que participaram de um referendo no Curdistão iraquiano apoiaram a independência da região em relação a Bagdá.
As autoridades iraquianas declararam o referendo ilegal, enquanto a Turquia e o Irã criticaram a votação por medo do fortalecimento dos sentimentos separatistas entre suas próprias minorias étnicas curdas.