Kim Em Ryong acrescentou que caso os EUA se atrevam a invadir o território da Coreia do Norte, não poderão escapar de punição severa.
Quando perguntado se a Coreia do Norte é capaz ou não de provar suas palavras com ações em caso da invasão dos EUA, Mosyakov respondeu: "É claro."
"Acredito que dificilmente Coreia do Norte venha a ser o primeiro país a atacar. É óbvio. Mas uma coisa é evidente: a Coreia do Norte tem todas as capacidades para 'responder' de maneira muito forte e muito dolorosa. Só que se trata do território sul-coreano, não o dos EUA. É um problema grande já que nenhum ataque dos norte-americanos pode impedir Coreia do Norte de destruir de fato todos ou os mais importantes centros da Coreia do Sul", acrescentou o especialista.
Para Mosyakov, ninguém duvida que a Coreia do Norte seja capaz de responder a um ataque, já que nos últimos anos eles estão focados no desenvolvimento de seu potencial de defesa para criação de Forças Armadas efetivas.
"A questão é outra. É evidente que a Coreia do Norte não realizará o ataque primeiro. A questão é qual seria o contra-ataque por parte da Coreia do Norte e quais perdas seriam inaceitáveis para seus inimigos. Esta é a maior incerteza […], pois já faz 40 anos que eles [norte-coreanos] estão se preparando."
O presidente norte-americano, Donald Trump expressou repetitivamente a probabilidade de aplicar a força visando resolver a crise coreana. Os EUA agiram também como iniciadores de sanções internacionais que o Conselho de Segurança da ONU impôs contra Pyongyang.