"Anuncio oficialmente a libertação de Marawi", declarou o presidente, citado pelo o canal de televisão CNN Philippines.
Duterte fez essa declaração um dia após o ministro filipino da Defesa, Delfin Lorenzana, confirmar a morte de Omar Maute e Isnilon Hapilon, líderes dos grupos jihadistas Maute e Abu Sayyaf, que atacaram Marawi no fim de maio passado.
O porta-voz das Forças Armadas das Filipinas, Restituto Padilla, comunicou que em Marawi ainda há cerca de 30 combatentes islamistas que estariam fazendo 20 pessoas de reféns.
Em 4 de julho, a Corte Suprema das Filipinas validou a lei marcial na maior ilha do arquipélago, Mindanao. A decisão foi tomada devido ao ataque terrorista em Marawi.
A cidade foi atacada em 23 de maio pelo grupo terrorista islâmico Maute. Praticamente, todos os 200 mil habitantes de Marawi fugiram ou foram evacuados. O ataque foi responsável pela morte de ao menos 460 pessoas, dentre eles 337 terroristas, 85 militares e 39 civis.
O grupo Maute pretende separar Marawi do resto do país para estabelecer uma província do Daesh, organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países.