Como informou o general, em Raqqa, por exemplo, a quantidade de curdos não supera 3%, o que o faz declarar que agora está sendo realizada uma operação para mudar a composição demográfica desses territórios.
Tudo isso é controlado e ajudado pelos EUA, pois as FDS não são capazes de controlar áreas grandes com uma quantidade de combatentes relativamente baixa.
"Quando acabar a guerra com o Daesh [grupo terrorista, proibido na Rússia], os EUA não terão mais pretexto para ficar na Síria. Por isso eles jogam a carta curda. A quantidade de efetivos das FDS não supera os 20 mil efetivos, mas eles controlam um território de 50 mil km2. Isso é apenas possível com apoio americano", disse general à Sputnik Árabe.
No que diz respeito a possíveis confrontos entre FDS e militares turcos que se encontram em Idlib, o general descartou tal possibilidade.
Ele considera que os americanos não entrarão em conflito aberto por causa dos curdos. O general destacou que hoje em dia se observa o que pode ser chamado de "guerra fria" ao nível diplomático e, se a situação levar a confrontos com tropas americanas, a Rússia apoiará os sírios, e não importa se serão os soldados americanos que ela vai atacar ou as FDS.