Em uma conversa com uma delegação da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, Ahn destacou que Washington reconheceu que a opção militar é "o último recurso" e que a mensagem de Seul foi repassada "de forma consistente e convincente".
"Funcionários do governo nos Estados Unidos observaram que, enquanto todas as opções estão na mesa, há muitas coisas que podem ser feitas antes de abordar as opções militares", afirmou o embaixador sul-coreano.
As tensões aumentaram nos últimos meses em relação aos programas de armas nucleares e mísseis balísticos da Coreia do Norte, e a troca de retórica belicosa entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e a liderança norte-coreana provocaram o temor de uma guerra na península.
"O objetivo da campanha de sanções e pressão da administração Trump é, em última instância, uma solução pacífica para o problema da Coreia do Norte", disse Ahn. "Quer seja o secretário de defesa, James Mattis, ou o secretário de Estado, Rex Tillerson, todos dizem o mesmo".
O embaixador rejeitou ainda a especulação de uma discórdia na aliança entre Coreia do Sul e EUA na questão da Coreia do Norte, dizendo que Washington não vê a relação bilateral de um único ângulo.
Ahn também prometeu intensificar a pressão sobre a Coreia do Norte, junto com os Estados Unidos, e fazer todo o possível para atrair Pyongyang para conversas de desnuclearização.
Na visita de Trump à Coreia do Sul no próximo mês, Ahn disse que a Casa Branca ainda está no processo de alocar o tempo do presidente entre a Coreia do Sul, Japão e China. Washington anunciou que a Trump conversará com o presidente Moon Jae-in em 7 de novembro, mas não especificou quando planeja desembarcar em Seul.
Os críticos advertem que a Coreia do Norte fará pouco caso da aliança entre Coreia do Sul e EUA, caso se confirme a suspeita de que Trump passará mais tempo em Tóquio do que em Seul.