Síria desmente versão israelense sobre ataque antiaéreo

CC0 / Csanády / Kecel Pintér parkMísseis do complexo antiaéreo de produção soviética S-200
Mísseis do complexo antiaéreo de produção soviética S-200 - Sputnik Brasil
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Os aviões israelenses violaram o espaço aéreo da Síria perto da fronteira com o Líbano, declarou o Exército sírio em um comunicado oficial. A defesa antiaérea do país foi ativada em resposta a essa violação, forçando a retirada dos aviões.

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"Na segunda-feira, 16 de outubro, às 08h51, hora local, [03h51, horário de Brasília] aviões de combate israelenses violaram a fronteira [síria] com o Líbano na zona de Baalbek. Os sistemas antiaéreos responderam ao ataque e atingiram um dos aviões, forçando a retirada [dos israelenses]", lê-se em um comunicado do Comando Central do Exército da Síria, citado pela agência de notícias estatal SANA.

Segundo o comunicado, às 11h38 (6h38, horário de Brasília) Israel disparou vários mísseis "a partir das zonas ocupadas" (referindo-se às Colinas de Golã, que a Síria considera territórios ocupados por Israel).

Os projéteis atingiram as posições do Exército próximo da capital síria, "causando danos materiais".

O Comando Central do Exército sírio advertiu sobre as "perigosas repercussões" das contínuas agressões de Israel contra a Síria, reiterando a vontade de Damasco de "continuar lutando contra os grupos terroristas" no território sírio, que descreveu como "um braço de Israel na região".

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De acordo com a versão israelense, o avião realizava "um voo de rotina" sobre o Líbano quando foi atacado por um míssil antiaéreo sírio.

Em um comunicado, o porta-voz da Defesa de Israel declarou que o ataque foi "uma provocação" de Damasco. Israel descartou ter sofrido danos na sequência do ataque sírio.

Em 16 de outubro a Força Aérea de Israel eliminou uma bateria de defesa antiaérea na Síria. A bateria atacada situava-se a cerca de 50 quilômetros a leste de Damasco e era equipada com complexos antiaéreos de produção soviética S-200 (AS-5 na classificação da OTAN).

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