"Devo ser capaz de eliminar o excesso de infraestrutura para redirecionar os recursos para a prontidão e a modernização", escreveu Mattis ao Congresso em 6 de outubro. A carta foi divulgada na terça-feira pelo vice-presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, Adam Smith, de acordo com o jornal Washington Examiner.
Mattis estima que 19% das propriedades militares dos EUA em todo o mundo são dispensáveis, dado este citado em um relatório do Pentágono pedindo uma revisão do Realinhamento e Encerramento da Base (BRAC). A estimativa é baseada nas necessidades dos militares em 2012. Uma revisão do BRAC avaliou como o Pentágono analisa suas necessidades atuais e poderia potencialmente levar a fechamentos de base até 2020, informou o Examiner.
No entanto, a recomendação repetidamente enfrentou obstáculos. Ao se livrar do excesso de ativos, a decisão poderia economizar bilhões no longo prazo, mas seus oponentes argumentam que os custos imediatos que os fechamentos irão demandar podem superar as economias de longo prazo. Mesmo que os benefícios sejam maiores, alguns legisladores estão preocupados de que isso possa demorar um bom tempo: por exemplo, a última rodada do BRAC ocorreu em 2005, e é esperado que comece a gerar economias no próximo ano.
Outra preocupação envolve as comunidades locais, que se beneficiam do dinheiro que o Departamento de Defesa investe no desenvolvimento das bases militares locais e infraestrutura circundante.
Contando todos os seus serviços e agências, o Departamento de Defesa possui quase 5.000 sítios militares em todo o mundo, de acordo com seu Relatório de Estrutura Base para o ano fiscal de 2015.