Seul revela como vai destruir defesas da Coreia do Norte se eclodir guerra na península

© AP Photo / Ministério da Defesa da Coreia do SulLançamento do míssil balístico de curto alcance sul-coreano Hyunmoo II durante as manobras conjuntas dos EUA e Coreia do Sul
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O Exército da Coreia do Sul garantiu nesta quinta-feira que seria rápido em uma ação para destruir totalmente os sistemas de artilharia da linha de frente da Coreia do Norte, em caso de uma guerra eclodir na península.

Em um relatório enviado à Assembleia Nacional, o Exército sul-coreano apresentou um conceito de ataque de míssil de três níveis no estágio inicial de um conflito armado.

A arma que primeiro será mobilizada é um míssil tático de superfície para superfície, chamado KTSSM e conhecido como "assassino de artilharia".

"KTSSM — vou atacar os túneis do inimigo com os obstáculos auto-propulsionados de 170 mm e os sistemas de lançamento de foguete múltiplo de 240 mm", afirmou a força militar durante a auditoria parlamentar regular sobre a operação que envolveria 490 mil soldados.

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A maior parte do equipamento de artilharia de Pyongyang, camuflado e embutido, está implantado ao longo da zona desmilitarizada (DMZ) e a costa das ilhas fronteiriças entre os dois países na península.

Já o míssil KTSSM-II será usado para bombardear instalações de mísseis SCUD e lançadores de foguete de 300 mm, acrescentou o Exército sul-coreano.

A força militar da Coreia do Sul também planeja disparar mísseis balísticos Hyunmoo-II contra os sistemas nucleares e outros sistemas WMD do Norte e ainda contra unidades de suporte.

Os mísseis sul-coreanos de classe Hyunmoo do Sul têm uma faixa de alcance de até 800 quilômetros, enquanto o Hyunmoo-III é um míssil de cruzeiro de maior alcance.

Para tomar a liderança militar na península do Norte, o Exército sul-coreano vem tentando desenvolver mísseis balísticos mais poderosos, nomeados inicialmente como Hyunmoo-IV.

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Seul chegou a um acordo com Washington para revisar suas diretrizes de desenvolvimento de mísseis, para que o país possa duplicar a carga máxima de seus mísseis balísticos. Sob um acordo bilateral com os EUA revisado em 2012, a Coreia do Sul pode desenvolver mísseis balísticos com uma faixa de até 800 quilômetros e um peso de carga de até 500 quilos.

Como seus presidentes — Moon Jae-in e Donald Trump — concordaram em princípio sobre o assunto, os oficiais de Coreia do Sul e EUA estão em consultas sobre os detalhes.

As Forças Armadas sul-coreanas estão pressionando por uma plataforma de defesa "de três eixos" mais ampla contra as ameaças e provocações do Norte: o sistema de ataque preventivo Kill Chain, a Defesa Coreana do Ar e Mísseis (KAMD), e a Retaliação Coreana Maciça e Punitiva (KMPR).

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