Com a realização do experimento, os cientistas descobriram completa simetria entre a matéria e antimatéria examinada, algo que põe em dúvida a existência do universo.
"Em tais condições, não deveria existir […] Ainda não entendemos onde está a diferença, mesmo estando claro que deva haver alguma", explicou o pesquisador do estudo do Instituto RIKEN (Japão), Christian Smorra no artigo publicado na Nature.
De acordo com o comunicado do porta-voz de projetos internacionais do CERN, Stefan Ulmer, "estamos diante do resultado de vários anos de esforços em investigação e desenvolvimento. Trata-se de uma das medições mais difíceis já realizadas com uma armadilha Penning".
Não obstante, os dados obtidos pelos físicos do CERN não explicam a formação da matéria no universo.
"Em essência, a questão é se o antipróton tem o mesmo magnetismo que o próton. Precisamos resolver esse enigma", indicou Ulmer.
Mas o que explicaria a existência do universo? Mesmo havendo uma simetria entre matéria e antimatéria em nível de partículas elementares, em escala cosmológica, a matéria é predominante.