Especialista comenta declaração dos EUA sobre armas químicas: verdade está saindo à luz

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O Departamento de Estado dos EUA reconheceu pela primeira vez que os terroristas na Síria usam armas químicas.

De acordo com o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, o Departamento de Estado dos EUA reconheceu que um grupo ligado aos terroristas da Frente al-Nusra (organização proibida na Rússia) usa armas químicas na província síria de Idlib. Konashenkov sublinhou que se trata precisamente da zona sobre a qual o ministério russo já advertira várias vezes.

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EUA reconhecem que terroristas ligados à Frente al-Nusra usaram armas químicas
Quando em abril passado ocorreu um ataque químico na cidade síria de Khan Shaykhun, os EUA acusaram as tropas governamentais sírias. Os verdadeiros autores do ataque, conforme o Departamento de Estado chegou agora à conclusão, a Frente al-Nusra, na época foi chamada de "oposição moderada".

No que diz respeito às acusações à Rússia sobre supostos bombardeiros contra civis em Idlib, Konashenkov sublinhou que a aviação russa nunca efetua ataques contra zonas urbanas, ao contrário dos EUA.

Vyacheslav Matuzov, especialista russo em assuntos do Oriente Médio, comentou ao serviço russo da Rádio Sputnik a declaração do Departamento de Estado dos EUA. Para ele, este reconhecimento por parte dos EUA é apenas uma constatação atrasada.

"A existência de substâncias tóxicas nas mãos dos terroristas hoje é uma ameaça mais séria do que os atentados localizados: explosões, incêndios etc. Neste caso, o Departamento de Estado apenas registrou o que realmente acontece", considera Matuzov.

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ONU acusa governo sírio de ter usado armas químicas em Khan Shaykhun
Ele lembrou que, anteriormente, os EUA se recusaram categoricamente a reconhecer que os terroristas na Síria usassem armas químicas. Segundo ele, foi isso que afetou a posição da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) na investigação do incidente em Khan Shaykhun em abril deste ano.

"Em geral, se levarmos em consideração a atividade da OPAQ na Síria, ficamos com a impressão de que se trata da organização americana e não internacional", frisou.

Matuzov destacou que durante a investigação do caso de Khan Shaykhun, os funcionários da OPAQ nem visitaram o local da tragédia e usaram dados apresentados pelos grupos terroristas. Agora, a verdade começa a aparecer, resumiu o analista russo.

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