A juíza seguiu a recomendação do promotor de Justiça Cássio Sousa Lima, que sugeriu que o adolescente fosse internado provisoriamente para proteger o menor, que é filho de militares.
"Eu tomei a medida de representar pela internação provisória dele por 45 dias até que termine o processo. Essa medida deve ser retocada de certos cuidados em virtude de ser filho de policiais militares para não colocar no meio de elementos perigosos que possam causar algumas represálias", declarou o promotor.
Cássio Souza Lima ouviu o adolescente na tarde deste sábado e reiterou a versão de que o crime foi cometido de maneira planejada pelo fato do menor sofrer de bullying na escola.
"Eu conversei com ele e ele falou que vinha sofrendo esse tipo de bullying e queria dar uma certa represália nos colegas dele", disse o promotor, acrescentando que o adolescente demonstrou arrependimento.