Segundo aponta o jornal alemão, os autores do relatório chegaram a uma conclusão pouco auspiciosa: após a Guerra Fria "a capacidade da OTAN de efetuar o reforço logístico reduziu-se drasticamente frente ao alargamento do território sob o seu controle", o que faz com que a aliança militar não consiga repelir um eventual ataque ofensivo da Rússia, informa o RT.
"Para que servem os sistemas de combate dispendiosos se não há possibilidades de transportá-los para os lugares necessários?", se questiona a edição.
De acordo com os autores do relatório, a OTAN não pode conter uma agressão com as suas forças de reação rápida. Eles acrescentam que não há garantias de que estas forças possam reagir rapidamente.
O relatório afirma que a OTAN "não conseguiria conter uma ofensiva russa porque não pode deslocar as suas tropas para as posições a tempo, porque há poucos oficiais nos estados-maiores e porque abastecimento do outro lado do Atlântico não funciona".
Todos estes problemas permanecem apesar de a aliança militar "exceder consideravelmente" o exército russo em questões de potência militar e econômica, conclui o Der Spiegel.