"Quanto a Kim Jong-un, tomando em consideração a história da CIA, se ele sumir, eu simplesmente não comentarei isso", afirmou o diretor da instituição estadunidense, em respeito ao possível "desaparecimento" do líder norte-coreano, citado pela edição South China Morning Post.
O chefe da Agência Central de Inteligência norte-americana também adiantou como mudariam a entidade e seus objetivos.
"Planejamos nos tornar em uma agência muito mais maldosa", adiantou Pompeo.
Mais cedo, o alto responsável oficial comunicou que os EUA devem estar preparados para um ataque de mísseis por parte da Coreia do Norte, mas não conseguiu explicar como o país planeja impedir esse "último passo".
Em setembro, a Coreia do Norte anunciou o ensaio bem-sucedido de uma bomba de hidrogênio que, pelas avaliações dos especialistas japoneses e sul-coreanos, pode ter potência de 160 kilotons, ou seja, 10 vezes mais que uma bomba atômica. Este foi o 6º ensaio nuclear conduzido por Pyongyang.
Mais cedo, a Rússia e a China sugeriram à Coreia do Norte que esta anunciasse uma moratória em relação às provas nucleares e aos lançamentos de mísseis, enquanto a Coreia do Sul e os EUA se abstivessem de efetuar manobras na região, com o fim de estabilizar a situação. Entretanto, Washington ignorou a iniciativa.