"Falei com o informador secreto que ajudou o FBI a revelar este esquema fraudulento, é do interesse público o que esta pessoa pode contar ao Congresso", disse De Santis a Fox News.
Ele assinalou também que o informador firmou com a administração do ex-presidente norte-americano Barack Obama um acordo para não divulgar a informação e que foi ameaçado com "medidas punitivas" quando tentou "aparecer em público" em 2016.
O canal sublinhou que, na semana passada, o Comitê Judicial do Senado dos EUA iniciou a sua própria investigação do assunto.
Em agosto de 2016, em plena campanha eleitoral, o republicano Donald Trump se valeu das publicações da imprensa para denunciar que o irmão de John Podesta (chefe da campanha da democrata Hillary Clinton), Tony Podesta tinha feito um acordo de lobby com a empresa mineira Uranium One, controlada pelo consórcio russo Rosatom.
Segundo a mídia, o FBI sabia dessa informação antes de o governo de Obama confirmar o acordo.
Em outubro de 2010, o Departamento de Estado e o Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA supostamente aprovou por unanimidade a venda.