De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, as execuções ocorreram ao longo de um período de 20 dias, enquanto tropas leais a Damasco lutavam com os militantes extremistas pelo controle da cidade. Al-Qaryatayn foi retomada pelo Exército Sírio em abril de 2016, após oito meses de domínio terrorista. No entanto, no início deste mês, combatentes do Daesh lançaram uma ofensiva e conseguiram retomar a cidade, reconquistada pelas forças do governo, novamente, três semanas depois.
Nesse período, o Daesh executou 128 residentes da cidade, que tinha uma população de aproximadamente 18 mil antes do início da guerra. Segundo o Comitê de Coordenação de Palmyra, um grupo local que apoia protestos e resistência contra o governo sírio, pelo menos 35 dos mortos foram encontrados com seus corpos despejados em um poço de mina.