Hoje existem várias hipóteses sobre a origem desta fobia: alguns cientistas creem que desenvolvemos este medo do nosso ambiente, principalmente na primeira etapa da infância, enquanto outros sugerem que este medo é congênito.
Em estudos anteriores sobre este tema utilizaram adultos nas pesquisas, por isso os experimentos não permitiram determinar definitivamente se esse comportamento era resultado de uma aprendizagem ou se era congênito. As observações em bebês seriam mais precisas.
A pesquisadora, Stefanie Hoehl, explica que quando as crianças observam as imagens de uma serpente ou uma aranha (no lugar de uma foto de uma flor ou peixe), com a mesma iluminação no centro, as pupilas se dilatam muito mais. É o primeiro sinal importante da ativação do sistema noradrenérgico no cérebro responsáveis pelas reações de estresse.
Ao mesmo tempo, Hoel indica que há mecanismos no cérebro que nos permitem identificar estes animais e reagir rapidamente, o que permite concluir que esse medo é evolutivo.
Quando esta característica inata é apoiada por fatores adicionais, é provável que possa desenvolver-se em uma fobia, conclui a pesquisadora.