Rússia se opõe à atividade militar excessiva de vários países que provocam Pyongyang

© AFP 2023 / Yonhap / HandoutBombardeiro norte-americano B-52 Stratofortress (abaixo) com caças sul-coreanos F-15K e caças norte-americanos F-16 (acima) sobrevoando a Coreia do Sul em proximidades da Coreia do Norte
Bombardeiro norte-americano B-52 Stratofortress (abaixo) com caças sul-coreanos F-15K e caças norte-americanos F-16 (acima) sobrevoando a Coreia do Sul em proximidades da Coreia do Norte - Sputnik Brasil
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Rússia categoricamente condena os testes nucleares e de mísseis realizados pela Coreia do Norte, mas, ao mesmo tempo, opõe-se à atividade militar excessiva de vários países na região que provoca Pyongyang.

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"O aumento das tensões na península coreana preocupa seriamente. Categoricamente condenamos os testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte. Ao mesmo tempo, manifestamo-nos contra a atividade militar excessiva de vários países na região que provoca tais testes", declarou o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, durante a quarta reunião dos ministros da Defesa da Associação das Nações do Sudeste Asiático, conhecida como ASEAN.

Ao mesmo tempo, o ministro indicou que "é importante manter aberta a possibilidade de diálogo com Pyongyang no âmbito do Fórum Regional da ASEAN sobre segurança".

"Estamos convencidos de que o roteiro, elaborado na base de iniciativas chinesas e russas, pode representar um fundamento sólido para desenvolvimento dos meios políticos e diplomáticos e para resolver a crise coreana", adicionou.

Segurança na região Ásia-Pacífico

O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, avisou que o aumento desproporcionado do potencial militar na Ásia-Pacífico deteriora a segurança regional.

De acordo com o ministro é possível notar o "crescimento desproporcionado das capacidades militares na região, incluindo a instalação do escudo global antimíssil dos EUA na Ásia-Pacífico".

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Entre os problemas na região, o ministro mencionou a "proliferação de armas de destruição em massa, o terrorismo internacional, as disputas territoriais, as discrepâncias interétnicas e interconfessional e o crime transnacional".

Há duas semanas, o Ministério da Defensa russo comunicou que EUA instalaram na Ásia-Pacífico 150 partes do escudo antimíssil e mais de 60 partes na Europa.

Segundo estimativas do Ministério russo, o número de mísseis do escudo superará 1.000 unidades em 2022.

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