Os astrônomos de todo o mundo participam anualmente em diversos projetos de busca de vida extraterrestre. Durante os últimos anos, se revelaram novos detalhes sobre a geologia do Sistema Solar.
Pode ser que a vida extraterrestre se esconde no fundo dos oceanos? A revista Popmech oferece uma resenha de novas teorias.
Alguns cientistas opinam que esta hipótese pode explicar o fato de que a humanidade não recebe sinais de outras civilizações avançadas, o que é conhecido como o Paradoxo de Fermi.
Os cientistas começaram a descobrir oceanos superprofundos há pouco. A existência de oceanos deste tipo no Sistema Solar foi comprovada com ajuda das análises das luas de Júpiter, Saturno, Netuno e as de Plutão, que se encontram a grande distância da Terra.
Esses corpos celestes têm uma superfície em grande parte composta por gelo. No entanto, debaixo da superfície, a água existe em forma líquida por causa da energia geotérmica que aquece a água e a faz mover-se constantemente. Os gêiseres estabelecem a circulação de minerais e matéria orgânica, criando o ambiente para os sistemas ecológicos submarinos. Processos parecidos ocorrem nos oceanos da Terra.
Segundo a hipótese do planetólogo Alan Stern, dentro dos "mundos de gelo" podem se formar "reservas", que podem reunir condições mais adequadas para os organismos vivos do que o nosso planeta.
Resulta que, um dia, se essa civilização extraterrestre se tornar inteligente, não poderá ver as estrelas no céu. Pode ser que, para eles, a "perfuração do céu" seja algo análogo ao nosso programa espacial dedicado à exploração do que está longe do nosso planeta.
Vakoch afirma que é difícil detectar indicadores biofísicos da vida extraterrestre pela capacidade limitada da tecnologia de hoje. Para além disso, outras civilizações podem ignorar a existência do homem deliberadamente ou desconhecer a existência de outros mundos.