Apesar de apresentar crescimento econômico estável, possuir grandes reservas de divisas e não precisar de financiamento externo, a China considera que esses títulos contribuirão para internalização do seu sistema financeiro e ajudarão os investidores estrangeiros a entender melhor a economia chinesa.
Mais do que isso, o Ministério das Finanças espera que a emissão seja favorável ao equilíbrio da estrutura da dívida externa do país, que no ano passado atingiu 18,1 bilhões de dólares (R$ 58,7 bilhões). Esse valor é muito inferior ao índice médio internacional e representa 1,06% da dívida nacional do país.
Quanto à diminuição da qualificação da dívida soberana da China pelas agências de classificação de risco de crédito, Moody's e S&P, o Ministério das Finanças chinês sublinhou que se trata de má interpretação dos processos econômicos e da capacidade de desenvolvimento do país, acrescentando que os investidores internacionais terão a possibilidade de avaliar a situação econômica de maneira objetiva.