"Sim, eles devolveram as bandeiras e arquivo do consulado. Mas esse processo é acompanhado por uma série de ações que são absolutamente inaceitáveis para nós. Essas ações violam de forma grosseira tanto as disposições da convenção sobre relações consulares de 1963 como convenção consular bilateral", declarou Ryabkov.
Anteriormente, a embaixada da Rússia em Washington informou que os EUA teriam entregado o arquivo diplomático do Consulado Geral russo, que foi fechado em São Francisco, mas não permitiram que a parte russa levasse os documentos do prédio, violando, assim, as normas internacionais. A embaixada lembrou que os arquivos do consulado e documentos são irrevogáveis a qualquer momento independentemente de a sua localização.
Ryabkov não deixou de avisar a Washington sobre as possíveis medidas de resposta devido às ações provocativas dos EUA.
"Não adotamos [medidas similares] por termos uma atitude diferente quanto às bases da diplomacia e relações consulares, mas a lei internacional nos permite usar uma reciprocidade direita caso o país se depare com ações hostis e inaceitáveis. Depois de tais ações, o país tem o direito de responder da mesma forma", disse ele.
Em 11 de outubro, autoridades norte-americanas retiraram as bandeiras dos prédios do consulado da Rússia em São Francisco nos EUA, provocando protestos dos diplomatas.
Moscou classificou as medidas como manifestação de agressividade e prometeu recorrer à Justiça.