Em maio do ano passado, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts descobriram um sistema de estrelas inabitual nos arredores da Terra — TRAPPIST-1. Todos os planetas que giram ao redor do anão vermelho estariam dentro da "zona de vida", ou seja, onde pode existir água em estado líquido e têm a massa parecida com a da Terra.
Posteriormente, foi revelado que o sistema possui sete planetas quase iguais à Terra com clima parecido. Vale destacar que a rotação de todos os planetas é sincronizada uma com as outras.
A interação gravitacional dos planetas que gera tal sincronização tem um efeito colateral – aquecimento de suas profundezas e aumento absurdo da temperatura interna e na superfície dos corpos celestes.
As forças do campo magnético da estrela TRAPPIST-1 em alguns casos é suficiente para derreter por completo os primeiros quatro planetas do sistema e os transformar em mundos vulcânicos parecidos com o satélite de Júpiter Io, onde erupções vulcânicas estão sempre ativas.
Mas isso não significa que a vida é possível nos planetas longínquos – o nascimento de vida pode ser impossível devido ao campo magnético muito forte e vento solar do anão vermelho que podem "arrancar" a atmosfera desses planetas e torná-los inabitáveis dentro de vários milhões de anos após a sua formação.