Após horas de espera por quórum, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), iniciou nesta tarde os trabalhos para decidir o futuro do atual chefe de Estado, acusado de obstrução à justiça e organização criminosa, e dos dois ministros, acusados de organização criminosa.
Segundo a denúncia, Temer e seus ministros teriam praticado ações ilícitas em troca de propina, por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Temer é acusado de ter atuado como líder dessa organização criminosa desde maio de 2016. Fora isso, o atual presidente teria tentado atrapalhar as investigações autorizando pagamentos indevidos para evitar delações premiadas de outros envolvidos.