O político destacou que a atração da economia e das empresas russas está crescendo. As relações com os investidores norte-americanos no ponto de vista econômico não têm sofrido muitos danos nos últimos anos, já que as empresas dos EUA continuaram desenvolvendo os seus negócios, reinvestindo suas receitas na economia russa e criando novos produtos.
Embora os preços do petróleo permaneçam baixos no quarto trimestre, apesar do acordo de reduzir a produção, alcançado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), muitos setores da economia russa mostram uma dinâmica positiva. Trata-se da agricultura, indústria transformadora, setor de serviços, vendas de automóveis e aviação.
Com tudo isso, Oreshkin sublinhou que é quase improvável que os baixos preços do petróleo afetem essa dinâmica. O orçamento público russo foi calculado levando em consideração a possibilidade de que o petróleo custasse 40 dólares (R$ 130) por barril. Mesmo que os preços decresçam a esse nível (agora o preço do petróleo supera 58 dólares [R$ 188] por barril), o orçamento da Rússia teria uma margem de segurança.
Desta forma, o ministro disse que, neste ano, o crescimento econômico da Rússia ultrapassa 2% e pode continuar aumentando.
Ao mesmo tempo, Oreshkin destacou que o comércio dos bens intermediários constitui 60% do comercio global. São cada vez mais raros os casos que um produto acabado se produz dentro de um país. Para produzir muitos bens modernos, é necessário importar vários componentes estrangeiros.
"A nossa tarefa consiste em assegurar que a regulação […] forneça o conforto máximo para o negocio", concluiu o ministro do Desenvolvimento Econômico.